quinta-feira, 5 de junho de 2008


Escrever é tatear as idéias com os dedos

Como nestas pinceladas digitais

É o esmero das palavras

Que surgem em borbotões sem sentido

Captam-se e revelam-se em sinais

Remete-me ao limiar da égide

Viagens sem par

Onde me sinto livre verdadeiramente

Único condutor de mim

Sem destino neste mar

Interminável odisséia

Viagens... viagens...

O que resta são sinais precisos

Do que dentro de mim

Ecoa como frases virgens

Este exercício me mantém calmo

Conciso em meu palmar

Pasmo de tantas luas a ver

Inquieto por mais e mais

22/09/1998 PF