quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Quarta Poesia e Política

Um país se faz com armas e mesmices
Sem homens
E sem o direito de se permitir o fluir do conhecimento.
Com sonhos, desejos e impulsos sonegados
Sem nomes
Sem empatias ou fraquezas deste gênero...
Esta filosofia vencida do meu país enausea-me
Estágio avançado de um câncer na apoética de minha consciência
Dispertando-me, tardamente, um indestrutível aumejo por liberdade.
Nesta imparcialidade, ânsia sentimental.
Meu país é meu risco de vida
Carnificina emotiva
Holocausto antropocêntrico
Assassinato de princípios e sequestro ideológico.
Protege-se a covardia com estupidez e agressividade
Cultua-se a insegurança
Propaga-se a injustiça
Esconde-se a juventude ignorante e a morte de crianças desamparadas.
Já duvida-se do que deveras o homem sente
Se deveras sente ou vive
E faz-se pouco caso da honestidade.
Toda esta maldade alimentada
E toda esta falta de bom senso
Causam na minha poesia consciência política
E na minha política, liberdade incondicional.

(Prosador Poético)

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